
Sandra:

Ego!
Eu sou a solidão, espreitando a multidão,
entrando em becos estreitos, entrego-me,
as carências afagam-se e saem como um turbilhão,
num vendaval de emoções: Será meu EGO?!
Minha alma solitária busca-te, nessa solidão,
reclamando desse meu egocentrismo feminino.
Um grito de mulher cansada na busca de ilusão,
saindo da solidão, aguçando seu olhar felino.
E nesse duelo de fantasias faço-me de emoção,
dispomo-me e despudoradamente, sou amor!
Renasço e desarmada derramo meu calor,
entrego-me, desejo-te numa leve canção!
Mulher descente que se faz vadia, ante você,
semelhante ao beija flor, suavizo-me e esvazio-te!
Se cansares, cala-te, és apenas um michê,
minha presa passageira esfarelo-te!
Sandra Almeida


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