
Mãos Noturnas
Quanto medo me ensinastes,
enquanto tuas mãos espalhavam em meu dorso
pétalas emprestadas da maciez quase utópica,
dos teus dedos!
Meus medos?
Saudades tópicas!
Ah! Estas mãos noturnas, mornas, macias
não colheriam minha aurora na devassidão do dia.
Interromperiam o corso
desse pedaço de chão, o amor,
profícuo em carne de uvas rosadas,
seduzindo-me em doce vampirismo
onde a soma de amor mais amor
é igual multiplicação por dois, de dor.
Ali, acampei minha vida em ilusões calcificadas.
E, calada,
chorei!
Mas tu, a cerca de nós derrubastes!
Aliás, acerca de nós,
não sei.
Com o muito que sabemos de nada
o cheiro do sado-masoquismo
do amor, é o que me ensinastes
Homem das mãos soturnas!
No vácuo das tuas mãos noturnas,
do que ora sinto deveras,
o que sei?
Não sei.
Livre dos "não te vás"
de todos os ses e quiçás
o que achei?
Reticências...
... a favor do alongado da essência...
Bem que gostei!

Quanto medo me ensinastes,
enquanto tuas mãos espalhavam em meu dorso
pétalas emprestadas da maciez quase utópica,
dos teus dedos!
Meus medos?
Saudades tópicas!
Ah! Estas mãos noturnas, mornas, macias
não colheriam minha aurora na devassidão do dia.
Interromperiam o corso
desse pedaço de chão, o amor,
profícuo em carne de uvas rosadas,
seduzindo-me em doce vampirismo
onde a soma de amor mais amor
é igual multiplicação por dois, de dor.
Ali, acampei minha vida em ilusões calcificadas.
E, calada,
chorei!
Mas tu, a cerca de nós derrubastes!
Aliás, acerca de nós,
não sei.
Com o muito que sabemos de nada
o cheiro do sado-masoquismo
do amor, é o que me ensinastes
Homem das mãos soturnas!
No vácuo das tuas mãos noturnas,
do que ora sinto deveras,
o que sei?
Não sei.
Livre dos "não te vás"
de todos os ses e quiçás
o que achei?
Reticências...
... a favor do alongado da essência...
Bem que gostei!



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