quinta-feira, 10 de julho de 2008

Helena:


Há certas almas como as borboletas,
cuja fragilidade de asas
não resiste ao mais leve contato,
que deixam ficar pedaços
pelos dedos que as tocam.


Mas, quase sempre, por saciedade
ou piedade, libertam-nas outra vez.

Elas, porém, não voam como dantes,
ficam vazias de si mesmas,
cheias de desalento...
Gilka Machado

Beijos com poesias... sempre!
Helena

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