sábado, 10 de maio de 2008

Helena:


Murmura suave o silêncio da tarde
como se a vida parasse por ali
naquele estar só um
onde dois se encontram.


Algures deve ter cantado um pássaro
que lançou no ar as notas inaudíveis
arrepio sentido no corpo dos amantes
que se olharam na alma
sabendo que era a hora.
E disseram a palavra inevitável
em todas as partidas impossíveis
alma plena olhando mãos vazias
aquele ser só um sabendo ser a hora...
Alice Eiras

Beijos.
Helena

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