segunda-feira, 31 de março de 2008

POEMA INÚTIL * de Jade Dantas



POEMA INÚTIL
©Jade Dantas


Este poema a me nascer nos dedos
será inútil, se não o escrevo. As palavras também
se não as moldo no papel. Assim o desejo
de ti, do teu olhar, do teu riso encantado
se não posso ficar nos teus braços.

Minha alegria é inútil, sem tua doçura
a me falar de tudo que desejo ouvir.
Dá-me um soneto feito de ternura,
uma visão mais lírica dos dias
e noites de fantasias apaziguadas.

Este poema inútil será um impostor
nesta noite de lua e de mãos enlaçadas
sem o teu beijo a me falar de amor.

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