
Sandra Antonioli:
MR. STREETInventa-se um poeta
como se inventa um dia-cheio de fome
e sede de toda espécie
humana,
de expressão, de arte ingênua, de rua,
de beijo de querência, de encontro
ou de qualquer que seja o tipo
de escorregadio equilíbrio.
Há vezes (e são muitas)
que ele se inventa mesmo é chorando.
Eu não sei
se lapido sintaxes
para agradar os denotativos transeuntes
(da terra exata)
ou se me torno o tolo
que sempre fui,
cuspindo maluquices insípidas
no piche em chamas que leva longe.
Ele nem sabe se quer ir longe.
Fabbio Cortez


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