A BORBOLETA YSABELLA
YSABELLA
De longe se ouvia o ruidoso tropel
Esvoaçavam molecas, batendo gazeta
Com asas de encanto, arte à pincel
Pairando felizes em cada vareta
A doce batida de asas em festa
Inundava de paz a silenciosa floresta
E molhava meus olhos,com lágrima fresca
Por hábito ou gula beijavam a flor
Encantando o poeta com suas facetas
Eram o puro retrato, de que Deus é amor
E entre elas você. Bela borboleta
A rainha da tela, tão singela
Um pouco mais que a mais bela
Eras a borboleta Ysabella
DESCULPE
É tão comum em mim o arroubo
Me perder, ficar bobo
Extrapolar o concedido
E aos poucos virar doido varrido
É tão comum em mim o entusiasmo
Que pasmo, vejo ir ao ralo amargo
O que me provoca abalo
Por não ser pragmático
Sei que nem todo passo dado
Pode ser aceito e perdoado
Que todo o dito equivocado
Pode ser relevado
Justo eu, que incauto
Nem mesmo lembro onde errei
Mas errar, errei
Sempre erro
Quando pisei em falso e falhei
Fica combinado assim
Também no que se refere a mim
O dito vira lei


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