quarta-feira, 11 de junho de 2008

A BORBOLETA YSABELLA











YSABELLA

De longe se ouvia o ruidoso tropel

Esvoaçavam molecas, batendo gazeta

Com asas de encanto, arte à pincel

Pairando felizes em cada vareta

A doce batida de asas em festa

Inundava de paz a silenciosa floresta

E molhava meus olhos,com lágrima fresca

Por hábito ou gula beijavam a flor

Encantando o poeta com suas facetas

Eram o puro retrato, de que Deus é amor

E entre elas você. Bela borboleta

A rainha da tela, tão singela

Um pouco mais que a mais bela

Eras a borboleta Ysabella











DESCULPE

É tão comum em mim o arroubo

Me perder, ficar bobo

Extrapolar o concedido

E aos poucos virar doido varrido

É tão comum em mim o entusiasmo

Que pasmo, vejo ir ao ralo amargo

O que me provoca abalo

Por não ser pragmático

Sei que nem todo passo dado

Pode ser aceito e perdoado

Que todo o dito equivocado

Pode ser relevado

Justo eu, que incauto

Nem mesmo lembro onde errei

Mas errar, errei

Sempre erro

Quando pisei em falso e falhei

Fica combinado assim

Também no que se refere a mim

O dito vira lei

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