terça-feira, 6 de maio de 2008

BALADA?



Sandra Antonioli

Balada

Acordei pensando em ti.
Talvez pelo sonho da noite
ou pela brisa suave que senti.

Teu rosto me olhou sorridente
e os olhos, feitos de nesgas do passado,
mergulharam na neblina do presente

Que cobre a paisagem e o pensamento.
Só a fantasia resiste como o pêndulo e à hora,
ilusão que vem em forma de alento.

É o que restou daquela madrugada,
do silêncio mergulhado na canção
e da magia de uma noite enluarada.

Mas o instante me recorda, meio triste,
que há o tempo de chegar e de partir
e assim como vieste, seguiste....

Deixando no cântaro uma saudade ardida,
misto de dor e alegria, talvez melancolia,
como o porto depois da partida.

Quem sabe, ao longe, brilhe ainda,
no rastro do sonho rasgado,
O vestígio de uma balada linda

Basilina Pereira, mineira, mora em Brasília
(Poema do 2º E-boock da Com. Poemas a Flor da Pele)

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