sexta-feira, 11 de abril de 2008

SANGRANDO * Sandra Almeida

Sandra:

Sangrando


Sob o olhar,
melancólico do luar.

Ouço o barulho
estridente de chicotes,
açoitando corpos e almas
de homens sem vozes.


Sangro em minguados versos,
atormentados, desnorteados
e corroídos pela amargura.


Silenciosamente busco palavras
que rimem e queimem
as angústias desse passado,
sombrio

Meus dedos trêmulos,
buscam palavras
que fogem.

E como no passado,
o poema sangra e
chora calado.

Sandra Almeida

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