sábado, 19 de abril de 2008

Reconsiderando * Marferart




Não estou te devolvendo presente tão belo

Estou apenas sendo grato pelo teu amor sem preço
Sendo grato pelo que revelas e eu não revelo
Não com tanta fôrça, com as entranhas ao avesso

Eu que cheguei tarde na história e já não te mereço
Eu que tenho o peito partido por pancadas de martelo
Que apanho nas penúrias, nas quais não cresço
E perco o apreço do teu corpo, do que me é mais belo

Preso nesse emaranhado de truculências do minha vida
Preso no calabouço úmido e sombrio da assaz ferida
Vejo que existência passa sem exitar, perdida
E nada posso fazer para ter minha mulher querida.

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