sábado, 12 de abril de 2008

OLHOS DE SONHOS * Claraflor de Maio

ઔહ POETISANDO:

OLHOS DE SONHO
claraflor/Março 2008



No vidro da janela o rosto pálido
de um não posso acreditar
viu-se no espelho
parada solicitada
a porta do inferno se abriu
antes que o palhaço sorrise a sacolinha
a esperança cobrou-lhe
jogou-lhe na cara
que ainda lhe devia um sonho
pq os tolos sonham
mas os poetas mortos vivos
fazem de conta que vivem
mesmo que o amor seja o veneno que alimenta
a cada instante eterno de uma saudade apocaliptica
Pisou na poça
sardas de lama nas barras
de calças curtas
o coração olhou para trás
viu o que fere e queima por dentro
fez-se o silêncio
e o que era medo
fez-se euforia
e o que era euforia fez-se ato
encorporado na saudade
a correr pra abraçar o fantasma da ilusão
com os olhos pintados de sonhos.

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