sábado, 12 de abril de 2008

À ALGUÉM MUITO ESPECIAL

Maria:

À ALGUÉM MUITO ESPECIAL



Sentado na areia olhando o mar,

Reflectindo sobre os amores,

Concluí que não sei amar,

Criei e tive dissabores.


Olhando para o céu

Sentado no enorme areal

Me vejo como réu,

Neste imenso tribunal.


Fiz-me de juiz imparcial,

Julguei-me por o dever,

Condenei-me por fazer sofrer,

A alguém muito especial.


Nas ondas do mar me deito

Nelas me tento esquecer,

Faço do mar meu leito,

Nele sonharei ao adormecer.


Do sonho algo recordarei,

Será jardim bem arquitectado?

Alguma vez te encontrarei?

Seria encontro muito amado.


Sei que transmito tristeza,

Escrevendo a minha dor,

Só quem sofreu de amor,

Sentirá a escrita de certeza.


Alberto Manuel de Campos

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